quarta-feira, junho 01, 2005

OS LAUREADOS DO OLIMPO - VIRGILIO




PUBLIO VIRGILIO MARON

( Andes 70-Brindisi 19 a. de C. ):

Nasceu perto de Mântua, na Galia Cisalpina. A sua educação, iniciada em Cremona e continuada em Mediolano ( Milán ), foi completada em Roma. Pensava exercer a advocacia ; porém, depois de uma actuação desafortunada nos tribunais, o modesto e tímido jovem regressou à sua herdade y começou a escrever. Mais tarde, no ano 41, foi desapossado daquela propriedade quando aos veteranos de António, responsáveis pela campanha Filipense, houve lugar à recompensa através da entrega de terras. O poeta dirigiu-se à capital e protestou contra a perca de suas terras. Por informações da parte do político e escritor Asinio Polião as propriedades foram restituídas a Virgílio e a seu irmão, pois que seu pai acabara por falecer. Por sua estadia em Roma procurou e obteve um maior benefício, pois conheceu a Octávio – futuro imperador – e a seu brilhante conselheiro, Caio Mecenas, que se tornariam posteriormente seus amigos e confidentes. Passou os anos entre 37 e 29 a. C. em Nápoles e suas proximidades, onde a sua timidez, observada com carinho e ternura pelos napolitanos, valeu-lhe o apelido de Parthenias ( a Donzela ). N o ano 19 partiu para Atenas com o propósito de completar a sua revisão final da ENEIDA ; porém, quando apareceu Augusto naquela cidade, este recomendou-lhe que regressasse a Roma e mandou recolher o seu manuscrito inacabado. Uniu-se assim ao séquito imperial . Antes que o navio chegasse a Itália caiu doente e morreu em Brindise, em 21 de Setembro. No ano 37 publicou suas BUCÓLICAS ou Éclogas, nas quais proclama a chegada a uma Idade do Ouro, que há-de ser anunciada, pelo nascimento de um Menino Divino. Estas dez breves Éclogas de carácter idílico ( à excepção da quarta, que é um panegírico da Casa de Augusto ) tiveram grande sucesso.


BUCÓLICAS

Cicilianas Musas, o meu canto
elevo. Canto aos bosques os sublimes
feitos de polião, dignos de verso
Cumano a Idade de Ouro. A ordem
dos séculos está para retornar.
A virgem Astrea, o reino de Saturno,
e nova progênie renascerão.
Advirá como o Menino Salotino
a Idade de Ouro e findará a do ferro.
Apolo e a deusa Diana reinarão.
Polião, o filho salunino, cônsul
e honra dos séculos, dará inicio
aos grandes meses que decorrerão,
desfazendo vestígios da maldade
dos frustrados que fugirão de medo.
Terá a vida dos deuses o herói
e virtude do mundo sobre a pátria.
Ao menino de Polião dará a hera,
Que sobe desgarrada, a erva bacar
(contra a olhadura) e o acanto.

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« E N E I D A »

LIBRO I


Canto las armas y a ese hombre que de las costas de Troya

llegó el primero a Italia prófugo por el hado y a las playas lavinias,

sacudido por mar y por tierra por la violencia de los dioses

a causa de la ira obstinada de la cruel Juno,

tras mucho sufrir también en la guerra, hasta que fundó la ciudad

y trajo sus dioses al Lacio; de ahí el pueblo latino

y los padres albanos y de la alta Roma las murallas.

Cuéntame, Musa, las causas; ofendido qué numeno dolida

por qué la reina de los dioses a sufrir tantas penas

empujó a un hombre de insigne piedad, a hacer frente a tanta fatiga.

Tan grande es la ira del corazón de los dioses?

Hubo una antigua ciudad que habitaron colonos

de Tiro, Cartago, frente a Italia y lejos de las bocasdel Tiber,

rica en recursos y violenta de afición a la guerra;

de ella se dice que Juno la cuidó por encima de todas las tierras,

más incluso que a Samos. Aquí estuvieron sus armas,

aquí su carro; que ella sea la reina de los pueblos,

si los hados consienten, la diosa pretende e intenta.
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Más y más encendida por todo esto,

agitaba a los de Troya por todo el mar,

resto de los dánaos y del cruel Aquiles,

y los retenía lejos del Lacio. Sacudidos por los hados

vagaban ya muchos años dando vueltas a todos los mares.

Empresa tan grande era fundar el pueblo de Roma.

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